domingo, 31 de janeiro de 2016

Cafés Filosóficos


Nesse café filosófico, Eduardo Viveiros de Castro fala sobre a teoria do perspectivismo e de como os povos indígenas olham para a morte e para os mortos. 
A morte nunca é experimentada. Quem morre é o outro. Não há conhecimento prático dela. Quando ela acontece, já não estamos lá para experimentá-la. Dessa forma, ele apresenta a noção de "qualidade", ou seja, que a morte sempre é experimentada como quase acontecimento - narra-se sempre uma quase morte. 


Já nesse café filosófico, Marcia Tiburi fala sobre a Tanatopolítica, conceito introduzido por Michel Foucault que calcula a relação entre o poder e a morte na sociedade. Ela aborda conceitos como corpo físico e corpo vivente, mera vida e os grandes genocídios que ocorreram no séc. XX e que demonstram como a morte ainda é reguladora do poder social nos dias de hoje. Uma análise interessantíssima sobre a morte e sua ligação com a sociedade contemporânea.

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