- Eu estou sentada em uma cadeira que fica no corredor entre a realidade e o pântano. Mamãe, papai... Vovó, vovô... Eu e você aqui... Mantendo a casa limpa, distante da mácula do tempo. Quem envelheceu fomos nós. Essa necessária clausura da genealogia assentada por nossos bisavós na nossa casa.
- Também ouvi, ao mesmo tempo ou um segundo depois, no fundo do corredor que vai dar na porta. Eu me joguei contra a parede antes que fosse tarde demais, fechei-a de um golpe, apoiando meu corpo; felizmente a chave estava colocada do nosso lado e também passei o grande fecho para mais segurança.
(trechos de FANTASMAGORIA CARNE, de Paloma Franca Amorim)
- fotos tiradas por Luiza Meira Alves nos ensaios do dia 03/ago/2015 durante experimento cênico e ensaio.
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